terça-feira, 14 de agosto de 2012

Companhias Espirituais




Em nossas vidas, muitas vezes escolhemos nossas companhias pelo o que nos agradam aos olhos, ao coração e muitas vezes pelo o que pensamos.  Entretanto, nossas companhias Espirituais, será escolhida pelos nossos hábitos, seja em conversações sadias, no exercício da meditação, nas leituras edificantes, nos momentos de orações, nos momentos que estamos em uma fila de banco, em uma fila de ônibus, em uma fina de atendimento de um Posto de Saúde, hospital, até mesmo em uma fila para tomarmos passe. Não importa onde estejamos nossos pensamentos, através de nossa vibração sempre irão atrair nossas companhias Espirituais.

Muitos, por desconhecerem completamente os mecanismos da vida, não acreditam que tais coisas sejam possíveis. Só acreditam no que podem ver e tocar, e, alguns mesmo que pudessem ver muitos ainda não acreditariam.

Vamos refletir sobre estes aspectos um pouco, para que aprendamos a nos educarmos quanto a hábitos e gostos, pois, dependemos deles para que criemos nossos padrões vibratórios responsáveis pelas companhias espirituais que temos.

Allan Kardec, na questão 459 do Livro dos Espíritos pergunta:

Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

Muito mais do que imagineis, Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

Desta forma devemos compreender esse processo para que saibamos agir de forma correta e com discernimento.

No livro VAMPIRISMO de Herculano Pires, ele nos diz que de tal forma como o parasitismo influi no desenvolvimento das plantas e no comportamento dos animais, o vampirismo influi no comportamento humano social e individual. Sendo assim, esta atuação consiste de um ser deformar sentimentos e as idéias de um para com o outro, conturbando a mente e levando-o as práticas e atitudes contrárias ao seu equilíbrio psíquico e orgânico.

Quantos de nós encarnados muitas vezes não tentamos influenciar algumas pessoas mais próximas de nossas idéias, natural que nossos irmãos desencarnados façam o mesmo conosco.

Deus, em seu Amor, Misericórdia nos deu o Livre-arbítrio, agora temos a responsabilidade em aceitar ou não estas influencias.

A questão agora é compreendermos o quanto somos influenciados, o quanto somos fracos e quanto vacilamos em nossas ações e pensamentos.

A Doutrina Espírita, retira o véu da ignorância nos explicando  de forma clara, trazendo-nos a verdade e  através do conhecimento nos dá condições de vencermos os erros e de como preservamo-nos de novas quedas.

Emmanuel diz que vivemos em um oceano de vibrações.

Somos responsáveis por tudo que geramos de expressão vital.

Cada causa gera um efeito correspondente; cada efeito busca sua própria causa.

Vivemos presos à dogmas doutrinários e esquecemos que somos muito mais do que aparentamos. Nossas vidas atuais é a colheita de semeaduras antigas.

Somos a causa do que somos os efeitos apenas o desdobramento do que vivenciamos em nosso intimo.

Nossas companhias espirituais são de acordo com o que fazemos no mundo.

Se apenas aprendemos teoricamente, qual o nosso mérito? Somos Doutores da Lei? Como Cristãos que somos, devemos por em ações práticas o exemplos de que Jesus em nosso dia a dia.

Precisamos compreender que nossos pensamentos e sentimentos são causas e a energias que liberamos são seus efeitos.

A convivência nossa com os espíritos, seja apenas durante alguns instantes das nossas atividades diárias, transcende as limitações de espaço. Isto é, os espíritos não precisam estar ao nosso lado para partilharem de nossas vivências. O pensamento – mais que a proximidade espacial – é o fator mais importante deste intercâmbio (entendendo-se aqui pensamento como um conjunto de estados da alma, incluindo-se os sentimentos, emoções, ideais, aspirações, etc.)

O problema é justamente sabermos definir que espíritos têm atraído para a esfera da nossa intimidade, propriamente no ambiente doméstico (já que carregamos conosco uma psicosfera própria onde quer que estejamos, nos tantos ambientes que freqüentamos).

As atrações ocorrem segundo as leis da afinidade. Para analisarmos as nossas afinidades eletivas, aquelas que elegemos, conscientemente ou não, para a nossa convivência, é necessário, pois, primeiramente identificarmos:

1) como temos agido em nossas ações cotidianas;

2) que interesses nos têm tomado a atenção;

3) qual tem sido o padrão de nossas conversas;

4) que sentimentos e emoções se fazem mais presente em nossas atitudes e ações;

5) que rumo tem tomado os nossos pensamentos quando estamos a meditar, a pensar na vida...

Somos porção da Luz Divina em um corpo material temporário. Somos criaturas espirituais tendo uma experiência humana.

Deixemos o calor do amor do Evangelho de Jesus falar aos nossos corações.

Algumas palavras podem ser postas em papel, outras no coração.

Para lermos as que estão no papel, basta nossa visão normal, às que foram escritas no coração, somente com os olhos do amor...

Façamos do amor o calor vital de nossa essência permitindo que a nossa luz transcender nosso estado letárgico e saíamos desta inércia.

O mal existe, pois os que são mal são audaciosos e os bons tímidos...

Sem querer entrarmos em méritos dogmáticos e doutrinários, mas ao que percebemos existem um complô para que fiquemos sob o véu da ignorância.

Se continuarmos a vivermos na ignorância  não conseguiremos descortinarmos o véu da realidade aparente em que vivemos mergulhados e não iremos ver novas possibilidades de expressão da vida.

Vivemos conectados uns aos outros nutrindo-nos de idéias, sentimentos em uma imensa gama de energias que nos caracteriza e estaremos sempre em companhias daqueles que elegermos como parceiros, sejam encarnados ou desencarnados.

Os méritos ou deméritos de nossas ações são de nossas responsabilidades e não dos outros.

Joanna de Angelis,categoricamente afirma que: “ Não há outro caminho, é seguir Jesus ou atormentar-se” . A escolha será sempre nossa.

E você, quem deseja seguir?

Um dos grandes problemas do nosso nível vibratório, é que chamamos de Obsessão espiritual.

Certamente, uma doença, porém da alma. Nossas almas é que favorece as condições necessárias para obsessões poderem se instalar.

O que vem a ser uma obsessão?

É o domínio de um espírito exerce sobre alguém. Esse domínio ocorre em variados graus, desde os mais leves até aqueles que vão da fascinação à subjugação, podendo chegar à possessão.

Allan Kardec na codificação nos diz que A obsessão é uma ação permanente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo. Em uma ação permanente e não esporádica, em que o espírito perseguidor permanece junto ao obsidiado, usando todos os recursos que conhece e dos quais consegue lançar mão, para alcançar o que pretende.

A ação obsessiva é exercida por um espírito que, nessa ação, está sendo mau; não é exercida por um espírito bom, ou mesmo por um “sofredor”, porque é uma ação maléfica, visando geralmente vingança.

Portanto caros irmãos e irmãs, façamos o que aprendemos dentro da doutrina...

Pratiquemos o Evangelho de Jesus Cristo, sejamos caridosos. Não dando esmolas, mas doando amor, mesmo que recebamos qualquer outra moeda, utilizemos o amor para combater o que não vem do amor...



Deus, amado Pai Celestial, permita que a LUZ do Divino Mestre possa nos acolher e que se faça presente em nossas vidas e que consigamos ultrapassar todos nossos obstáculos.

Cordeiro Imolado, Cristo Salvador, permita que os Espíritos Benevolentes e Mensageiros do Senhor possam estar presentes em nossas vidas e trazendo a LUZ de sua infinita   Misericórdia e Amor  e que possamos ser guiados para nossa redenção.

Pai amado perdoa-nos todos os nossos pecados e permita que tenhamos uma nova oportunidade em sermos mensageiros do vosso Amor.

Meu Senhor e Mestre amigo, Luz de todos nos que somos seres imperfeitos e aos teus pés nos colocamos. Em tuas mãos colocamos nosso livre arbítrio. Guia-nos, orienta-nos,  consola-nos e dai-nos coragem para aceitarmos o imutável e acolhermos TEUS desígnios.

Que a vossa Luz nos acolha e se faça presente hoje e por toda eternidade.

Que o Amor do Cristo Imolado Esteja em cada um de nossos corações e que possamos por em pratica o que o Senhor nos deixou como modelo.

Que assim seja.

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®