segunda-feira, 23 de julho de 2012

Amor ao proximo


Quem é o nosso próximo?
No Livro Rumo Certo, psicografia de Psicografia de Francisco Cândido Xavier na pagina 41 na mensagem  O próximo e nós, o Espírito Emmanuel descreve da seguinte forma: Esperas ansiosamente encontrar o Senhor e um dia chegarás à Divina Presença; entretanto, antes de tudo, a vida te encaminha à presença do próximo, porque o próximo é sempre o degrau da bendita aproximação”.

Mas quem é o meu próximo? - perguntará decerto, qual ocorreu ao Doutor da Lei nas luzes da parábola.

Todavia, convém saber que, além do próximo mais próximo a quem nomeias como sendo o coração materno, o pai querido, o filho de nossa bênção, o irmão estimável e o amigo íntimo, no clima doméstico, o próximo é igualmente o homem que nunca vista, tanto aquele que te fixa indiferente em qualquer canto da rua. É a criança que passa, o chefe que te exige trabalho, o subordinado que te obedece, o sócio de ideal, o mendigo que te fala a distância...

É a pessoa que te impõe um problema, verificando-te a capacidade de auxílio; é quem te calunia, medindo-te a tolerância; quem te oferece alegria, anotando-te o equilíbrio; é a criatura que te induz à tentação, testando-te a resistência... É o companheiro que te solicita concurso fraterno, tanto quanto o inimigo que se sente incapaz de pedir-te o mais ligeiro favor.

Às vezes tem um nome familiar que te soa docemente aos ouvidos; de outras, é categorizado por ti à conta de adversário, que não te aprova o modo de ser. Em suma, o próximo é sempre o inspetor da vida que nos examina a posição da alma nos assuntos da Vida Eterna. Entre ele e nós se destacam sempre a necessidade e a oportunidade a que se referia Jesus na parábola inesquecível.

Isto porque o Bom Samaritano foi efetivamente o socorro para o irmão caído na estrada de Jerusalém para Jericó, mas o irmão tombado no caminho de Jerusalém para Jericó foi para o Bom Samaritano, o ponto de apoio para mais um degrau de avanço, no caminho para o encontro com DEUS.”

No L.E. na questão de nº 886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

Parafraseando São Vicente de Paulo “Tanto o amor como a caridade torna-se complemento da Lei de justiça, já que amar o próximo e fazer ao próximo o que desejamos que nos sejam feitos”.

Na questão de nº  887.do L.E. “ Jesus também disse: Amai mesmo os vossos inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário às nossas tendências naturais e a inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?

“Certo ninguém pode votar aos seus inimigos um amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus entendeu de dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca , se procura tomar vingança.”

Entretanto na questão 888 e 888-a do L.E. 888. Que se deve pensar da esmola?

“Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns.”


a) - Dar-se-á reproveis a esmola?

“Não; o que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão”.

“A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; está tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá.”

“Lembrai-vos também de que, aos olhos de Deus, a ostentação tira o mérito ao benefício. Disse Jesus: “Ignore a vossa mão esquerda o que a direita der.” Por essa forma, ele vos ensinou a não tisnardes a caridade com o orgulho”.

“Deve-se distinguir a esmola, propriamente dita, da beneficência. Nem sempre o mais necessitado é o que pede. O temor de uma humilhação detém o verdadeiro pobre, que muita vez sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano sabe ir procurar, sem ostentação”.

“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os
mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A atração é a lei de
amor para a matéria inorgânica”.

“Não esqueçais nunca que o Espírito, qualquer que seja o grau de seu adiantamento,
sua situação como encarnado, ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior, que o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para com o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. Sede, pois, caridosos, praticando, não só a caridade que vos faz dar friamente o óbolo que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgente com os defeitos dos vossos semelhantes. Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao vício, instruí os ignorantes e moralizai os viciados.
Sede brandos e benevolentes para com tudo o que vos seja inferior. Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e tereis obedecido à lei de Deus.”
SÃO VICENTE DE PAULO

No livro o Consolador, na questão de nº 255 Devemos nós, os espiritistas, praticar somente a caridade espiritual, ou também a material?

-A divisa fundamental da codificação kardequiana, formulada no “fora da caridade não há salvação”, é bastante expressiva para que nos percamos em minuciosas considerações.

Todo serviço da caridade desinteressada é um reforço divino na obra da fraternidade humana e da redenção universal.

Notemos que o Evangelho de Jesus está repleto de ensinamentos sobre a caridade. Aos poucos vamos percebendo a necessidade da conquista desta virtude. Por outro lado, como seguidores dos ensinamentos de Jesus, o seu MAIOR exemplo,  aliado ao exemplo aqueles que admiramos na prática desta sublime virtude.

A máxima da Doutrina Espírita: "Fora da Caridade não há salvação", nos leva a pensar que somos criados para sermos felizes, queremos ser felizes e temos necessidade de sermos felizes, é preciso que entendamos e começemos a pratica da Caridade.

De que forma poderemos por em prática a caridade ? No dia a dia a vida nos apresenta grandes oportunidades de praticarmos a caridade moral. Buscando compreender cada companheiro na familia, no trabalho na sociedade de uma forma geral. Da mesma forma, a vida oferecenos oportunidade da pratica da carida material, que é “dar agua a quem tem sede”, “alimentar a quem tem fome”.

No Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XIII, item 9 encontramos uma mensagem de Rosália: "A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral."

Seja  assim: O homem verdadeiramente bom procura elevar aos seus próprios olhos aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

Desta forma, lembremos-nos das palavras de Jesus “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos que nos fosse feito”.

Simples, porém não é fácil, para praticar a Caridade Moral, precisaremos antes avaliar o que somos em um processo de reforma constante.

Somente quando nosso íntimo estiver em comum acordo com nossas atitudes e que seremos merecedores do reconhecimento da caridade moral.

Para muitos, uma utopia, uma palavra de efeito.

Para você quem é o próximo?

Para quem aceita os Ensinamentos do Mestre Jesus, como o único caminho para a felicidade e a paz dos homens, amar ao próximo é um ideal a ser conquistado.

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

terça-feira, 10 de julho de 2012

Como Pérolas


Somos únicos, humanos, muitas  vezes insensíveis e cruéis e aos poucos tornamos-nos cegos em frente às  belezas e aos sentimentos.

Precisamos aprender a olhar para nosso lado, a olhar para dentro de nós e aprendermos  a ver como o mundo é belo e com  tantas criaturas vivas apenas querendo viver, gritando por socorro.

Aprendamos abrir as janelas de nossos corações permitindo  que olhemos dentro dele. Quem sabe, poderemos ver gotas de chuva ao encontro do brilho solar formando arco-íris , trazendo alegria e diversão.

Observemos nossos irmãos! Notemos que se assemelham como gotas frescas de orvalho que repousam em nossos caminhos como presentes dos céus. Como pérolas delicadas com o sorriso brilhante alegrando nossos corações.

Não nos percamos destes presentes do céu.

Somos  como pérolas na Terra como o calor e o brilho do sol em um dia de inverno  banhando nosso jardim interior afugentando o medo de nossa alma ... Aquecendo nossos corações.

Não nos percamos  de nos mesmo. Caminhemos em direção ao amor.

Como criaturas de DEUS, libertemos nossos sonhos flutuantes, despertando o doce anjo existente em cada um de nós.

Como fontes de água viva, liberemos as cores de nossos corações e pintemos as borboletas sobre as flores que desabrocham com o amor que flui de nossa parte Divina...

Em ondas de esperança divulguemos a aurora  libertadora em eterna alegria.

Não  nos percamos destes presentes do céu.

Somos como pérolas na Terra como o calor e o brilho do sol em uma densa noite no âmago da escuridão do que somos busquemos a chama que dispersa o medo com alegria trazendo uma fragrância do amor. preenchendo todo nosso  ser como flores que buscam no sol ao  sabor da vida.

Em um sopro de ar fresco em uma silenciosa floresta no ritmo de musica celestial de nossas almas, não nos percamos da vida que pulsa em forma de botões a florir em uma doce brisa primaveril.

Como bênçãos do nosso PAI Celestial não nos percamos  de nos mesmo como um riacho que corre livre, nos vemos como velhos sábios em uma torrente de perguntas rompendo o  medo com uma risada. Em um  silencio que um abraço aliado a um sorriso é  capaz de iluminar o semblante de um irmão  como luz celestial brilhando sobre os afortunados. Observemos o bailar da lua sobre o lago  em meio a multidão encontraremos um ombro amigo, um conforto de um toque como doce melodia soando em nossos corações. Aprendamos a abrir as portas de nossos corações afastando as nuvens do medo permita-se a sair e a voar. Encare o vento e liberte-se  decorando  as abóbodas do infinito céu do criador.

Com o passar do tempo, poderemos compreender que em nossas vidas, nascemos para sermos complementos e complementados e talvez desconfiaremos que preocupar-se com quem nos é caro, não é saber sobre tudo ou importar-se com o problema, mas, importar-se em  curar as  feridas; ser um balsamo para a dor. Os que nos são caros sentir-se-ão queridos, amados, protegidos como em  um abraço, um afeto e um beijo irá fazer toda a diferença.  Quando  aprendermos a dizer com o coração, eu te amo, quando você cair  estarei ao seu lado. Isto traz segurança, demonstra carinho.

Quando compreendermos isto, certamente saberemos que somos criaturas únicas e que somos como pedras preciosas desafiando os caminhos do mundo com olhar distintos e forma única de pensar, iremos navegar além do obvio.  Mesmo que não sejamos compreendidos por alguns e soframos oposição de outros, ainda assim sairemos vencedores. 

Algo  te preocupa?

 Estamos aqui como convidado do Pai  Celestial para que possamos reconciliarmos uns com os outros além de nós mesmo.

Descubra quem és e por si só percebera que és a luz que irradia o amor incondicional. Permita-se a fluir e encontrara o seu propósito e com o despertar de sua felicidade  seus talentos irão florir.

Nossos caminhos são revelados em acordo com nosso  plantio. Não somos humanos tendo uma experiência espiritual, somos espíritos tendo uma experiência humana.

Como criaturas de DEUS não ficaremos mais perdidos de nós mesmo e estaremos banhado em luz do sublime amor que o universo inspira.

Voemos sempre nesta direção. Mesmo porque, não adianta brigarmos, condenarmos, ofendermos, perseguirmos uns aos outros...

A lei de Deus é o amor e o amor vencerá sempre.

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®