sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Somos Procustos?


Procusto, segunda a mitologia Grega, Procusto foi um apelido dado a Damastes, personagem que vivia próximo da estrada de Eleusis. Rege a lenda que: costumava atrair viajantes solitários para sua pousada. Oferecia abrigo para o pernoite. Dizem que ele possuía dois leitos de ferro, um menor que o outro, e que era escolhido dependendo da altura do visitante. Após a vítima adormecer, Procusto (significa o Esticador ) a dominava e tratava em adequar o corpo da vítima às medidas exatas do leito. Se a vitima era alto e os pés sobressaíssem à borda, amputava com um machado; se era baixo e possuísse um espaço de folga, ele esticava os membros com cordas e roldanas.

Em uma tentativa em moldar todos os visitantes à sua imagem e semelhança aplicava-lhes o castigo.

Pela intolerância clara em sua atitude, podemos perceber que hoje existem vários Procustos no mundo. Não em um sentido de amputar e esticar, mas na intolerância diante do diferente, do desconhecido. Uma representatividade em querer criar um mundo totalitário onde a rejeição a multiplicidade e da originalidade. É querer moldar o mundo a ser igual à sua própria imagem e semelhança.

Somos criaturas únicas, jamais existirão dois seres humanos iguais, idênticos. Mas, a intolerância, o medo do desconhecido e o diferente levam-nos a subjugar o que supostamente seja fraco.

Procusto esteve e está presente em vários momentos na historia da humanidade. Esteve presente na inquisição, na caça às bruxas, na conquista das Américas. Continuou presente com a escravidão dos negros. Esteve presente nos campos de concentração durante a segunda grande Guerra. Presente nos regimes totalitários que imperaram e imperam no mundo.

Pela nossa intolerância, muitas vezes forçamos os outros a entrarem nas nossas medidas? Mas recentemente, em terras tupiniquins surgiram alguns Procustos atacando homossexuais em plena Av. Paulista em SP.

A intolerância faz parte de nossa irracionalidade e os que se dizem racionais, algumas vezes silenciam como a própria Atena silenciou dando crédito aos atos de Procustos. Em nossos medos, silêncio e intolerância, permitimos que os Procustos da modernidade se instalem nos corações dos angustiados, dos infelizes e solitários seres. Todo tipo de preconceito são males sociais gravíssimos, sintomas agudos de intolerância.

Invariavelmente, em todos os noticiários, surgem reportagens sobre a intransigência entre os judeus e os palestinos mulçumanos.

Estes dois povos, intolerantes, pois, acreditam que são os enviados de DEUS e seus representantes exclusivos na Terra.

Em uma tentativa de entender melhor cada religião, notei que nenhuma prega o ódio e a intolerância. Moises, Abrahão, Maomé, Cristo, Buda, krisna e tantos outros mestres, apenas pregaram o amor, a tolerância e a compreensão. Certa vez, ouvi alguém dizer que não existem péssimos alunos e sim péssimos mestres.

Não devemos deturpar qualquer ensinamento, apenas precisamos ter a responsabilidade de mudarmos a nós mesmo.

Precisamos fazer com que em nossos corações renasça um Teseu mostrando a cada Procusto que encontrarmos o quanto esta sendo injusto em querer igualar a singularidade à pluralidade. Aprenda a doar sorrisos, carinho e amor.

Deus, em sua Bondade, Misericórdia e Amor por nós, deu-nos o livre arbítrio. Temos escolhas, então, escolha em ser melhor hoje do que foi ontem.

Cultive mais a paciência, buscando as virtudes em cada coração.

Uma reflexão:

Se permitirmos que cada ser, seja o que ele é, sem querer entender o porquê é, apenas respeitando o que é. Poderá ser o inicio de uma vida mais harmoniosa e feliz. E, sermos felizes, é o que cada um de nós buscamos, independentemente do estilo de vida, etnia, crença religiosa, nacionalidade, orientação sexual ou classe social.

Se não buscarmos superar nossa intolerância, correremos o risco em permitir que este mito Grego, que demonstra anunciar a liberdade e que a relação com o próximo não muda, apenas se apresenta com outra roupagem. Deixaremos de sermos únicos para sermos igualdade. O que torna a vida interessante é a busca de complementos e se todos fossem iguais que graça teria a vida?

Pense nisto!

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Informação ou Desinformação?



O maior problema da raça humana foi à escassez de informação.

Havia buracos imensos naquilo que nos faltava saber, desde continentes desconhecidos até saber o que fazer com as informações que recebemos constantemente.

Com o avanço da tecnologia, o volume de informação é imenso, mas, se analisarmos, é de pouca qualidade.

Percebo que estamos em um caminho inverso da educação.

Com inversão de valores que vivemos hoje, estamos seguindo os passos próximos ao do analfabetismo. Sim, um analfabetismo por um excesso de informação de má qualidade que leva cada cidadão em um nível de sentido adormecido onde questões de grande importância são deixadas de lado.

A informação não importa de onde ela vem, devemos aprender a ser um consumidor de informação válida para construirmos um ser melhor e em consequência um mundo melhor.

Estamos vivendo a era do abuso tecnológico e de forma egoística esquecemos em valorizar o que temos de melhor, nós!

Se analisarmos por um aspecto lógico, observaremos que há pessoas prejudicadas e outras beneficiadas pela assimetria da informação, e, no entanto, a política educacional liga pouco ou quase nada.

Os problemas existentes no século passado continuam sendo o do mundo atual e tratamos cada um deles como se fosse apenas problemas antigos e sem soluções para os mesmos.

Antigamente, um político limitava-se apenas a um representante da vontade popular do povo e para povo restando apenas passar a informação por um filtro de ideologias, das classes sociais. Hoje, nem precisamos tecer comentários ...

A questão é que hoje produzimos mais informações do que somos capazes de sintetizar, ou seja, não sabemos mais o que fazer com tanta informação.

Sejam pessoas ou organizações, algumas estão cientes de que somos diferenciados uma das outras pelo o que sabemos e como fazemos.

Quando paramos para analisarmos estas informações, notaremos que são apenas dados, mas, como transformar dados em informações?

Em um contexto geral, e quando sabemos fazer o que fazer com as informações que temos em diversos segmentos de nossas vidas. Portanto, só obtemos alguma informação quando extraímos algo do volume de dados que conseguimos analisar e relacionar com algum conhecimento que temos.

A principal relação de atividade na construção da chamada inteligência esta na forma como gerenciamos o conteúdo e utilização destas informações obtidas em conhecimento.

Apenas ter conhecimento não proporciona por si só nada, somente aliado ao que e como utilizaremo-las é que fará a diferença.

Quando detemos o conhecimento poderemos esta no papel de mediador e reformador de cidadãos onde o uso adequado do conhecimento irá levar a cada um a busca do conhecimento em bibliotecas, escolas, públicas e universitárias.

Não permita que uma falta de política educacional possam destruir seus sonhos.

Busquemos alternativas para o conhecimento. Sejamos havidos de conhecimentos.

Entretanto, que cada um de nós, no final saiba como usar de forma assertiva o uso deste conhecimento.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sou Resiliente?


Com origem na física, resiliência define as características mecânicas à resistência de materiais e certamente não será o que iremos tratar aqui.

Podemos traçar um paralelo entre a resistência dos materiais com a capacidade humana em resistir aos problemas de nosso cotidiano. Quem nunca teve um problema na vida?

Nossas vidas e uma montanha russa, um dia estamos em alta outro dia em baixa, porém é necessário que aprendamos a lidar com isto. O que diferencia um homem do outro é a capacidade que iremos ter em como agir diante de cada tipo de problemas.

De uma forma geral, ser resiliente é possuir habilidade em manter-se sereno diante de uma situação de estresse. No entanto, Job (2003) argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com uma tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Destas forma, estas decisões irão propiciar forças para enfrentar a adversidade.

Saber lidar com nossas emoções é abrir portas para o novo e hoje, o mercado de trabalho procura por profissionais que possuem caracteristicas resilientes.

A resiliencia veio para libertar os que ainda estão vivendo no mito da Caverna de Platão. Não precisamos falar, ja que falar é mais fácil em perder o caminho. O correto e seguir dando exemplos com atitudes e resgate de valores que foram perdidos ou que nunca foram despertados em nós.

O inicio do despertar da resiliência em nós irá permitir uma renovação de nossas energias e um ajustamento de uma nova realidade. Passaremos a encontrar novas formas e chances em curar velhas feridas e uma melhor forma em organizar nossas vidas. Teremos a chance em criar hábitos de auto estima constante onde estaremos desenvolvendo nossas habilidades e competências necessárias para nosso desenvolvimento de cidadão, somente após a transformação de um cidadão e que passaremos a exercer a função de um bom profissional.

Deixe as lamentações de lado e passe mais tempo prestando atenção em você quando estiver vivendo em situações adversas. Não importa quais possam ser. Se é um problema, certamente possui uma solução e se em dado momento pensar que esta no fundo do poço, tudo e uma questão de visão...

Em vez de olhar para baixo, comece a olhar para o alto, irá perceber que possui estrelas no céu.. Cada uma com seu brilho e com suas próprias características...

Talvez, este seja o momento em que a vida esta mostrando para você a oportunidade de sua grande virada!

Quem sabe irá despertar a pessoa resiliente existente em você!

Saia da inercia e mãos a obra!


Pense nisto!


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Racionalidade poética do amor




Somos coração e razão. Mesmo não tendo encontrado o equilíbrio entre estas duas fontes. Somos duas fontes de energias que nem sempre andam do mesmo lado. Como o próprio ditado popular diz: O coração tem razões que a própria razão desconhece.

Segundo Simon Blackbum “Aceitar uma coisa como racional é aceitá-la como algo que faz sentido, ou eu é apropriado, ou necessário, ou que está de acordo com um objetivo reconhecido, tal como chegar à verdade, ou alcançar o bem”.

A loucura humana é fonte de ódio, crueldade, barbárie, cegueira. Mas se as desordens da afetividade e as incursões pelo imaginário, sem a doce loucura do impossível, não teríamos o entusiasmo, a criação, a invenção, o amor e a poesia.

Sendo assim, como o ser humano é um animal insuficiente em razão como também dotado de sem-razão. Todavia penso que devemos controlar o que somos para exercermos um pensamento racional, argumentado e complexo. Vejo que para termos um lado racional no amor é necessário inibirmos, em nós, o eu temos de mortífero, imbecil e mesquinho. Temos necessidade de preservar a sabedoria, que levara a prudência, temperança, cortesia e o desprendimento.

Prudência, sim, mas não será esterilizar as nossas vidas ao evitar o risco a todo o preço? Temperança, sim, mas será necessário evitar a experiência da «consumação» e do êxtase? Desprendimento, sim, mas será necessário renunciar aos laços da amizade e do amor?

O mundo em que vivemos é, talvez, um mundo de aparências, a espuma de uma realidade mais profunda que escapa ao tempo, ao espaço, aos nossos sentidos e ao nosso entendimento. Mas o nosso mundo da separação, da dispersão, da afinidade, é também o da atração, do encontro, da exaltação. Estamos completamente imersos neste mundo que é o dos nossos sofrimentos, das nossas felicidades e dos nossos amores. Não sentir é evitar o sofrimento mas também o regozijo. Quanto mais aptos estamos para a felicidade mais aptos estamos para a infelicidade. O Tao-tö-Kung diz precisamente: «a infelicidade caminha de braço dado com a felicidade, a felicidade deita-se aos pés da infelicidade.»

Estamos condenados ao paradoxo de conservar em nós, simultaneamente, a consciência da vacuidade do nosso mundo e a da plenitude que nos pode trazer a vida, quando quiser ou puder. Se a sabedoria nos pede para nos desprendermos do mundo da vida, será ela verdadeiramente sábia? Se aspiramos à plenitude do amor, seremos nós verdadeiramente loucos?

Reconhecemos o amor como o cúmulo da união da loucura e da sabedoria, isto é, que no amor, sabedoria e loucura não só são inseparáveis como unifica uma à outra. A poesia não é somente uma forma de expressão literária, mas como o estado, dito segundo, que surge da participação, do fervor, da admiração, da comunhão, da bebedeira, da exaltação e, claro, do amor que em si contém todas as expressões do estado segundo. A poesia está liberta do mito e da razão trazendo em si a sua união. O estado poético transporta-nos, através da loucura e da sabedoria, para além da loucura e da sabedoria.

Se o amor é parte da poesia da vida, podemos ver a poesias sendo parte do amor da vida. O amor e poesias geram-se um ao outro e podem ser identificada um ao outro. Desta forma, poderemos afirmar que o amor é a união suprema da sabedoria e da loucura, portando teremos de assumir o amor.

Quem sabe assim iremos transcender a vida e aspirar e viver este lado poético e evitar que nossas vidas apenas absorvam esta loucura.

Devemos fazer tudo para desenvolver a nossa racionalidade, mas é no seu próprio desenvolvimento que a racionalidade reconhece os limites da razão e efetua o diálogo com o irracional.

O nosso presente está em busca de sentido. Mas o sentido não é originário, não vem do exterior dos nossos seres. Emerge da participação, da fraternização, do amor. O sentido do amor e o sentido da poesia é o sentido da qualidade suprema da vida. Amor e poesia, quando concebidos como fins e meios do viver, dão plenitude de sentido ao «viver para viver».

A sabedoria pode levar a razão que poderá gerar problemas entre o amor e a poesia, mas o amor e a poesia podem, reciprocamente, problematizar a sabedoria e em conseqüência por em conflito a razão. A via aqui encarada, que nela conteria amor, poesia, sabedoria, comportaria nela própria esta múltipla forma de entender esta complexidade humana.

O excesso de racionalidade e sabedoria torna-se louco, a sabedoria só evita a loucura misturando-se com a loucura da poesia e do amor.

Portanto, podemos assumir, mas com plena consciência, o destino antropológico do que realmente somos, isto é, jamais cessar em nós o diálogo entre sabedoria e loucura, ousadia e prudência, economia e despesa, temperança e «consumação», desapego e apego.

É aceitar a tensão dialógica, que mantém em permanência a complementaridade e o antagonismo entre amor-poesia e sabedoria-racionalidade."

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entre o Ser e o Ter


Vivemos em um mundo Globalizado, concorrência, competitividade e quando percebemos, somos valorizados pelos bens materiais. Quase em sua totalidade, as pessoas valorizam ou não o próximo, a partir do que o outro possui e aparenta, e não pela essência de seu ser.

Em um mundo dominado por materialistas e ainda por não termos alcançado desenvolvimento espiritual pleno, grande parte das pessoas dedicam sua vida a acumular riquezas materiais.

Com as inversões de valores hoje nossas reservas morais não estão sendo suficiente e nos tornamos verdadeiros escravos da posse material e, muitas vezes, escravizamos outros para atingir nossos objetivos.

Desde pequenos, somos acostumados a ter o que desejamos, passamos a valorizar mais nossos amigos pela sua aparência do que pela sua essência.

O desenvolvimento material dentro da sociedade se faz necessário, já que gera uma melhor qualidade de vida, incentivando o desenvolvimento. Dentro destas conquistas, com objetivo maior, permitem à Humanidade a superar obstáculos como o de sobrevivência básica e permitindo o desenvolvimento espiritual e moral. Entretanto, DEUS, em sua Bondade, Misericórdia e Amor por nós, deu-nos o livre arbítrio.

Devemos buscar o Ter, mas, sem nunca permiti-lo ser maior que o Ser. O Ser é o que irá aprimorar nossos valores morais e fazer com que nos elevemos como Espírito.

Assim, talvez um dia, iremos perceber que precisaremos buscar um equilíbrio entre o Ter e o Ser e quem sabe experimentaremos um desenvolvimento espiritual e conseguiremos perceber que fortunas acumuladas no mundo material é apenas uma forma em dificultar nosso desenvolvimento espiritual. No entanto, chegar a esta lucidez se faz necessário já que cada um de nós busquemos uma evolução espiritual a fim de que percebamos que de nada servirá uma fortuna acumulada na esfera terrestre.

Quem busca acumular bens materiais em quantidade superior àquela necessária à sua dignidade bem como de sua família, tem uma obrigação moral: dividir seus bens de uma maneira inteligente e sensata. Entretanto, a mais nobre doação àqueles que necessitam é necessária e nobre, mas, a verdadeira divisão é baseada no ensinar a pescar e não em dar o peixe, se possível com geração de emprego e desenvolvimento.

Talvez, quando finalmente percebermos que a grande diferença entre o “Ser” e “Ter” iremos construir uma sociedade centrada na humanização e em um padrão humano onde nossos interesses estarão ligados ao todo e não somente em cada um de nós.

Desta forma talvez, um dia, possamos aprender que, por pior que possa parecer uma situação, existirá sempre uma saída.

Talvez um dia, deixaremos de reclamar da chuva, no entanto se faz necessário para que possamos valorizar o sol, entretanto, se exposto por muito tempo, poderemos sair queimado.

Temos o livre arbítrio, fazemos escolhas, e felizes será os que assumirem com clareza os seus atos.

Talvez um dia, iremos entender que não importa em quantos pedaços o coração foi partido. O mundo nunca irá parar para que possamos descer ou para que possamos consertá-lo. Talvez assim compreenderemos que em vez de esperar por flores, possamos criar um jardim e cultivá-lo com amor.

Talvez um dia compreenderemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade fazer com que sejamos felizes. Cabe a cada um de nós buscarmos o Despertar de nossos talentos.

Talvez um dia, perceberemos que a diferença não é o que temos na vida, mas, quem temos em nossas vidas.

Certamente um dia iremos perceber que as pessoas que mais amamos, poderão nos ferir, e, talvez, não nos amem tanto quanto gostaríamos. Isto não significa que não nos amem muito, talvez seja apenas o que conseguem demonstrar.

Aprenda a amar incondicionalmente e talvez um dia conseguiremos aprender que o tempo é muito precioso e não volta atrás. Por isso, não tente resgatar o passado.

O que vale a pena é construir o futuro e o nosso futuro começa aqui e agora.

Certamente iremos aprender que, toda mudança é um inicio e um novo ciclo se inicia, entretanto, não poderemos dar um novo inicio em nossas vidas, mas, certamente poderemos dar um novo fim para tanto é necessário que comecemos à descruzar os braços e vencer o medo abrindo as novas portas que irão surgir.


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Família, será que ainda existe?


Falar de família, da família, não é o que pretendo, mas de como a família é importante na formação do caráter e valores que hoje não vemos mais. Como Educador, me sinto na obrigação em falar destes valores e pelo menos em sala de aula dar exemplos para que possam repensar e quem sabe, despertar o inicio do resgate dos valores da família.

Fomos criado por DEUS, em sua imagem e semelhança, (cf. Mt.19.4; Rm.5.12-19; 1Co.15.45-49; 1Tm.2.13).

Somos criaturas únicas e em constante evolução e com tendências naturais para sair do egocentrismo.

Desde os mais remotos tempos, o homem tem a necessidade de pertencer a um determinado grupo social. Assim, desta forma a vida em sociedade traz uma disputa pelo poder e bens materiais desde os primórdios da humanidade. Temos a tendência de constituir um universo próprio de desejos matérias e criamos a necessidade em estabelecer regras para definir limites que não possibilitem a invasão de direitos individuais.

De todos os grupos sociáveis ao homem, o mais importante é a família.

Entendam que, família não será tão somente a de ligação embrionária. Podemos dar um significado maior a esta família sendo apenas de laços afetivos dentro e de fora de nossos lares, como no trabalho, escola, clube, amigos. Estas relações familiares Irã nos dar o norte para a construção de nossos valores sejam éticos ou morais.

Que nossas famílias sejam nossas marcas e sejam sempre lembradas e valorizadas.Jesus Cristo, nos Evangelhos, já nos aponta isso: leiamos Lc 5,10 (onde Tiago e João são referendados em Zebedeu, enquanto seus filhos), Mt 1, 1-24 (onde é dada toda a genealogia de Jesus, marcando que Ele é fruto de uma família, Maria e José) e Mt 16,17 (Feliz és tu, Simão Pedro, filho de Jonas... O próprio Jesus aqui distingue Pedro enquanto filho de um pai específico, de uma família determinada, o que o distingue de qualquer outro Pedro). Somos frutos de nossas famílias, de nossas lembranças de nosso passado. José Saramago (1995), grande escritor português, ilustra isso para nós ao dizer: “Família é como varíola: a gente tem na infância e marca a gente pra vida toda”.

A família é a referência para tudo, mas quando surge desajustes corremos o risco em não agregarmos os devidos valores e formamos adultos sem referências de cidadania e respeito ao próximo, podendo gerar conflitos e levando a uma violência que torna-os excludente dentro de uma sociedade consumista mudando nossa vida, nossos valores, nossas famílias, nossos comportamentos.

Se formos pensar como educadores, tanto os pais como escolas e governo, será em uma solução a longo prazo. Criando uma revolução na forma de educar nossas crianças e adolescentes. Mas, não podemos tornar os adultos excludentes.

Muito mais valioso e importante do que passar uma enorme quantidade de informações é o fato de fazer uma transformação nos valores de relações intrapessoal e interpessoal, assim, sentirão incentivados a dar o melhor de si.

Em um esforço quase que sobre natural, Pais, Responsáveis e Educadores, tornar esta atitude como missão para formação dos valores dos pequenos e o resgate destes valores nos adultos .

Segundo (MESQUITA 2003) um pesquisador indiano de nome Sathia Sai Baba há décadas vem tocando a melodia do resgate dos valores humanos básicos, a saber: A VERDADE, A RETIDÃO, A PAZ, O AMOR, A NÃO-VIOLÊNCIA. Sathia Sai Baba propõe que estimulemos esses valores em nossas crianças, afirmando que é no dia a dia comprovamos isso, que é medida que a criança for utilizando a sua capacidade amorosa que existe dentro dela, germinarão os valores humanos em seu coração refletindo no comportamento famílias, social e profissional. Isto, independente de toda e qualquer sofrimento, dificuldades e decepções que, como todo humano, encontrará sobre sua trajetória no decorrer de sua vida. Será uma ser humano feliz, porque felicidade não é estar radiante de alegria e de bom humor diariamente, mas estando em harmonia com sua natureza humana. As leis da natureza humana só serão cumpridas quando conseguirmos ser leais à verdade, o que nos levará à retidão, à qual nos proporcionará a paz. Estando em paz, torna-se possível para nós viver e entender o verdadeiro amor incondicional. Com esses valores aflorados, somos capazes de praticar a não-violência, que é a abstenção de ferir o outro pelo pensamento, palavra ou ação. Quanto antes começarmos melhor e mais fácil, somos seres humanos em busca da aproximação da perfeição.

Educar deriva do latim educare que significa revelar o que está dentro, ajudar no surgimento das habilidades e potencialidades, dos dons de cada pessoa. Cada ser humano, junto com o conhecimento das ciências, deve também adquirir humildade, disciplina e bom caráter, ou seja, deve saber e ser. Deve ter consciência de si, do outro, do nós e de que tudo que existe está inter-relacionado (TIBA, I. 2002).

Apenas passaremos a educar crianças, jovens e adultos se nós nos educarmos, nos deixarmos educar nos valores humanos da:

  • VERDADE, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER DITO;
  • RETIDÃO, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER PRATICADO;
  • PAZ, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE PREENCHER NOSSA MENTE;
  • AMOR, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SE EXPANDIR DENTRO DE NÓS;
  • NÃO-VIOLÊNCIA, ENQUANTO AQUILO QUE DEVEMOS SER PLENAMENTE...

...E isso está totalmente em consonância com um anseio humano e cristão profundo: a PAZ. Se tivermos essa prática de educação calcada nestes valores fundamentais gravada em nós e a exercitarmos, estaremos sendo felizes e promovendo a felicidade dos que nos cercam, já que estaremos sendo fiéis ao que Jesus nos aponta no Sermão da Montanha: Bem aventurados (felizes) aqueles que promovem a paz (Mt 5,9). Sim, somos todos e todas, filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs!!!

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cético, quem, eu?

Ceticismo, o que define o que é e os que podem ser e os que são céticos? Existem pessoas céticas?

Ser cético, é olhar à distância, querer examinar... Pensar que não existe nada de absoluto sobre as verdades. Mesmo por que, na vida só existe uma verdade absoluta, todos nós iremos partir para uma outra dimensão, cedo ou tarde, mas, todos nós iremos partir.

Não irei dissertar sobre o métodos filosóficos ou científicos... Apenas questiono, penso, e uma amiga cética, me fez pensar em minhas verdades""

Apenas por que pessoas céticas, apesar de serem extremamente racionais, muitas vezes se permite levar pela emoção. O fato de não crer em tudo que é dito ou afirmado, é proprio do ser humano que busca o conhecimento e as quebras de paradigmas existentes. Algumas vezes, pessoas que sofreram opressão em algum momento tornam-se medrosos e não céticos.

Se buscarmos uma definição em um dicionário, iremos encontrar que o cético é “um indivídio descrente ou que duvida de tudo”.

O que consiste duvidar de tudo?

A propria falta da crença não seria o inverso da mesma, pensando que a crença de que algo não é possivel? Ter crença e poder Crêr, e os descrentes ou os céticos também crêem! A diferença é que partem da oposição de idéias no pressuposto de que fica facilmente de esconder um paradoxo. O medo em viver plenamente, talvez uma verdadeira armadilha para o ego ou simplesmente auto defesa.

Muito comum conhecermos pessoas que afimam serem céticas em relação a um determinado assunto. Mas o que realmente representa ser cético?

Alguém se que apresenta como cético, provavelmente, ainda não identificou o paradigma em que ele vive. Talvez, por isto seja necessário uma reflexão:

É o que duvida de tudo? Agora, se é possível duvidar de tudo sem que exista algum paradigma para entender ou se prender. Quem de tudo duvida, em verdade, duvida de tudo e de todos. Na verdade, foge dos modelos em que se vive.

Como posso ser imparcial se não conheço o paradigma em que estou imerso?

Se sou cético e toda a verdade é relativa, apenas dependendo da minha realidade, e a minha realidade depende de coisas como cultura, leis, regras, costumes, visões crenças e o mundo muda a cada período históricos. Como não ser cético se é praticamente impossível estabelecer o que é real e irreal ou certo ou errado, o bem e o mal?
Se você Crê, não significa ser cético, mas que tem fé, e ter fé, e acreditar no que é irreal, o que é certo mesmo fazendo o que é errado.
A vida é dinâmica e com isto nós criaturas únicas nos tornamos dinâmicos, estando em mudança constante.

Apenas Creio, e por indagar questionar, não faz de mim um cético, apenas alguem buscando o conhecimento. Muitas vezes, para adquirir mais conhecimento se faz necessário esvaziar todos os potes do conhecimento adiquirido.

Pense nisto e seja cético ou não, apenas crê!

Uma contradição??

Somos humanos, mortais.. e contraditórios por natureza.



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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Somos uma caixa de Pandora?


Podemos traçar um paralelo entre a Caixa de Pandora e o Homem. Um recipiente contendo todos os males da humanidade que consiste em guardar também toda a sua esperança.

Esta expressão vem da mitologia Grega, que conta sobre uma caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu, nessa história estabeleceu-se um parâmetro: na referida caixa só poderia guardar momentos ou bens intangíveis, pois nela, segundo a filosofia grega você podia guardar bens de todos os tipos, menos os bens materiais, portanto guardaria só aqueles bens que são pertinentes ao comportamento das motivações humanas.

O que você guardaria numa caixa assim?

Na medida da razão na presença da Esperança com os males, devemos pensar o que leva o homem a ter motivação e ficamos presos a fatores mensuráveis que leva à sua transformação. Desta forma podemos perceber a existência mesclada de uma ligação onde a busca pela comprovação da ligação psicológica e material existente em nosso comportamento. Assim sendo, muitas vezes intangíveis, os fatores humanos fugindo à lógica previsível onde o comportamento de energias físicas podem ser medidas, analisadas e testadas, mas, que nas energias comportamentais perceberemos que existem regras diferentes sem dar-nos condições para que sejam mensuráveis.

Quais seriam suas relíquias intangíveis que deveriam ser deixadas à mão, como ferramenta a serem utilizados em alguns momentos especiais de sua vida, bens estes para ser utilizados como backup motivacional?

Sendo assim, podemos entender e ver a Motivação como uma Caixa de Pandora, onde podemos guardar todos os fatores que ora nos motivam, ora nos fazem perceber que o caminho a frente precisa de apoio emocional, de backup de ações bem sucedidas, de feedback de nossas atitudes anteriores.

Com uma abordagem dinâmica, podemos utilizar ferramentas para o despertar do raciocínio individual, criar dinâmicas para entendimento do relacionamento humano como parte de teorias cientificas da motivação consolidadas com o intangível do raciocínio humano.

Podemos entender que essa conjunção motivacional do tangível com o intangível venha a ser explicação do por que existem tantos agentes motivacionais diferenciados e que nem sempre são estes agentes que a sociedade natural aceita.

Até hoje temo em Jesus Cristo o maior motivador existente, pois continua há 2011 anos motivando seus seguidores. Surgiram com o tempo outros motivadores como Mahatma Gandy, Charlie Chaplin, Madre Tereza Calcutá, Airton Senna, João Paulo II, Albert Einstein e tantos outros que, com todo conhecimento e sabedoria não conseguiram motivar 100% da sociedade.

A Motivação nunca será unânime mesmo porque, tudo o que é unânime se torna burro, e a motivação em todo o processo de aplicação será cada vez mais uma grande ciência para estudo de agentes motivadores. Entretanto agentes motivadores seccionados, estabelecidos em função de vários parâmetros e necessidades, definido por parcelas profissionais e do próprio ser humano comum.

Apenas iremos ter sucesso se observarmos que a beleza em motivar em conseguir entender e despertar o conteúdo de cada Caixa de Pandora de cada pessoa com a qual estiverem se relacionando.

Responde-me, o que você guarda na sua Caixa de Pandora? Quais são seus segredos que uma vez revelados poderão abrir e permitir que você seja e esteja motivado diariamente?

A questão aqui é descobrir o caminho que o levará em frente, afinal o segredo não está em descobrir o que motiva os outros e sim descobrir o que motiva você!! Enfim, continuar vivendo em um mundo de nuances especiais e nem sempre motivadoras.

O grande barato da vida é: viver e o melhor show é quando você descobre que o principal artista de sua vida é você, e a responsabilidade em dar continuidade a apresentação desse show é sua.

Pense nisto e ótimo espetáculo!!

SUCESSO.


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terça-feira, 8 de março de 2011

Administrar o tempo para administrar a vida





Antes mesmo de dissertar sobre o tempo e como administrá-lo, se faz necessário alguns questionamentos. O que é o TEMPO? Nada mais do que uma sucessão de anos, meses, dias, horas, minutos e segundos que envolvem a noção do presente, passado e futuro. Posso voltar no passado e mudar algo que deixei de fazer em um determinado momento? Não! Não temos esse poder, apesar de que algumas pessoas vivem do passado e outras com o pé no futuro esquecendo de viver o único dia possível, ou seja, o HOJE. Isto leva a pensar que administrarmos o tempo não e ficarmos escravos do relógio e sim administrar nossa vida e não o tempo de vida que temos.
Quem tem TEMPO? É quem não tem o que fazer? Ou será o que tem o poder de organização e poder fazer o que Quer? Administrar o tempo em nossa vida é apenas uma questão de comportamento, nada mais. Não podemos ficar prisioneiros do amanhã vivendo na expectativa de um futuro que existe apenas no pensamento e na esperança, deixando as atividades do dia-a-dia para depois e assim pensam: amanhã eu faço, ainda não estou pronto, ainda não é o momento.
Em última instância, administrar o TEMPO é planejar nossa vida, ou seja nós. Planeje onde quer estar daqui a 3, 5, 10 anos. Crie estratégias, transforme objetivos em metas dando prazos quantificados e como serão alcançados. Ser produtivo não é estar ocupado e se você não sabe onde quer chegar, provavelmente jamais ira chegar lá, por mais tempo que possa ter.
Quando o nosso TEMPO termina, acaba a nossa vida. Não há maneira de obter mais. Portanto, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando TEMPO dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao nosso alcance. Basta ter esforço e determinação. A expressividade da conquista dos objetivos está diretamente relacionada a dois fatores que se equalizam – a estratégia e a tática. Buscamos o equilíbrio entre a conquista dos objetivos e TEMPO desprendido, faz-se necessário transcender – isto é, dispor de TEMPO livre e estar preparado para usufruí-lo.
Lembre-se sempre que falamos em mudanças, o mais importante não é a velocidade mas a constância e o ritmo das mesmas.
O TEMPO é um recurso precioso, que não pode ser recuperado, ou expandido, portanto saiba usá-lo pois ele proporciona oportunidades iguais para todos.
Saber administrar o TEMPO não é ficar escravo do relógio, contando cada minuto, é ganhar autonomia sobre a sua vida.

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

domingo, 6 de março de 2011

Qualidade começa em mim.




Todos nós vivemos hoje em um mundo globalizado onde a palavra de ordem é a qualidade. Excelência no atendimento, na produção em tudo, menos em nossas vidas. Aristóteles tinha um pensamento “Somos o que repetidamente fazemos, portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito”. O mundo clama por qualidade e pregoam que a qualidade é primordial para a sobrevivência de uma instituição e para viabilizar o controle de atividades. A meta é a boa prestação de serviços de forma eficiente e dinâmica para que o solicitante fique satisfeito.
Onde começa a qualidade ? Em mim, em você ... ? Ou em cada um que se responsabiliza e se compromete em dar e fazer o melhor mesmo quando não é possível ou ainda quando outros julgam quase impossível terminar ou realizar as tarefas do dia a dia.
Uso de pensamentos de homens de sucesso para pensar e analisar alguns aspectos e segundo Astregésimo de Athayde “A coragem é inegavelmente uma das grandes virtudes da humanidade. Ela sempre garante imensa tranquilidade de consciência. A timidez, o escrúpulo e a dúvida, ao contrário, torturam frequentemente o espírito e conduzem às derrotas e ao desespero.” O que precisamos é começar a fazer uma grande faxina, tanto físico quanto mental, não permitindo que a preguiça tome conta. Isto deverá ser o primeiro passo para a implantação da melhoria continuada. Me pergunto como um processo que foi desenvolvido e aplicado por um povo extremamente disciplinado, poderá funcionar em um pais onde a disciplina não faz parte da educação; simples, mudando conceitos, quebrando paradigmas e principalmente rompendo as barreiras existentes em nós para sermos melhores. A pratica das atividades de qualidade continuada promove a incorporação de ricos valores nas pessoa, tornando-as mais conscientes dos seus direitos e de suas obrigações. A educação possui dois princípios: técnica e comportamento. A carência técnica das pessoas é suprida com uma melhor escolaridade e capacitação, enquanto a carência comportamental poderá ser preenchida pelo desenvolvimento do melhoria continuada. Entretanto a qualidade continuada ganha uma amplitude de aplicação tão vasta quanto a própria educação comportamental. O que a melhoria continuada tem em sua essência é a mudança de atitudes, pensamento e comportamento do pessoal.
Veja desta forma que qualidade de vida é ser seu próprio mestre, líder e terapeuta. Um pensando de Orison Swett Marden (jornalista e escritor norte-americano) diz que "a qualidade de seu trabalho tem tudo a ver com a qualidade de sua vida".
Somos reflexos de nossos atos, comprometa-se em ser melhor, por você e não por alguém. Faça por você e não por alguém. Simplesmente faça o que for necessário para sair da inércia em que vive sem ter sobrepujar a alguém.







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