terça-feira, 18 de maio de 2010

Uma visão da vida


O homem nasceu para ser feliz. Mas durante toda sua existência busca respostas para seus anseios, desejos e frustrações manipulando a si próprio à espera de se auto definir como um semi-deus. Um ser imutável que vive e se lamenta entre o céu e a terra transformando o bem em mau sendo alimentado pela inversão de valores através do seu livre arbítrio antes sagrados e consagrados à sua felicidade. Possuímos uma energia vital, uma essência Divina, que une corpo, mente e espírito. Tudo com a regência do Senhor do Universo. Somos o que pensamos e pelos nossos atos seremos lembrados pelo bem ou mal. Com o poder existente em nós, será que já não está na hora de começarmos a mudar nossas atitudes... Mudemos em relação a nós primeiro, assim, ficará mais fácil a mudança e aceitação em relação as diferenças aos outros. Quem sabe, poderemos criar  uma reação em cadeia e levar ao  resgate da raça humana à sua verdadeira essência.
O ser humano é um "caçador" em potencial, sempre à espera de se auto definir e de conquistar o inconquistável, mas por diversas vezes se perde em seu próprio EU por não ao menos saber o que procura por sua vida incansavelmente...por não saber definir o indefinido sentido da Felicidade.
Mas o que define essa linha imaginária que separa o homem de Deus e os deuses criado pelos homens? Como se define a eloquência do existir e a sabedoria dos não saberes indefinidos?
Por que a tristeza tende sempre a se impor à felicidade? Porque a Tristeza também é algo indefinido assim como a Felicidade, a Fé e as Verdades...
Muito se fala em diversidade, muito se fala de espiritualidade, mais na verdade ninguém entende ou define a humanidade no contexto da espiritualidade nem mesmo na diversidade.
Quem nos dirá as Verdades, quem nos levará as Tristezas e quem  nos levará à Felicidade? .. Quem desvendará o real significado da Fé dos homens? Buscamos as respostas? Buscamos as coerências? Buscamos o que é melhor para nós? Não!! Apenas esperamos as respostas vindo de outros e não buscamos o que esta em nós mesmos!
Quando devemos buscar as respostas? Quando voltarmos nossa consciência para a responsabilidade em transformar estes valores invertidos e decaídos que vivemos. Somos seres feito a imagem e semelhança de DEUS por tanto, temos a obrigação de evoluirmos tanto o corpo quanto espiritual. Entretanto, se faz necessário um imenso esforço para filtrarmos as informações que nos bombardeiam por todos os lados. Seja na televisão, rádios, revistas jornais em casa ou em sala de aula. Normalmente as mensagens passadas de formas explicitas ficam mais claras porém a de  forma  subliminar  é  que  fica  em  nosso   inconsciente  fazendo com que as  mentes  menos        esclarecidas fiquem mais confusas. Permitem que pensamentos aleatório venham deturpar e corromper o seu ser ao ponto de perderem os valores reais à sobrevivência de princípios básicos, como ética e  moral que nos dão sustentação à sociedade, a família que há muito perderam seu valor.
O Ser humano se limita por diversas vezes em seu próprio "mundo evasivo" sem entender sua própria existência. Mas, do que valerá entendermos nossa existência de forma cientifica, ética moral e psicológica, se temos em nós um emaranhado de "personas" paralíticas a espera do acaso que o tempo não permite se expandir. Do que valerá um catálogo de dogmas espirituais atrofiados na crença de uma única existência sem ao menos fazer sentido aos que acreditam nas verdades dogmáticas?
Em nossas vidas nada é nulo ou evasivo....tudo é relativo... nada é ao acaso tudo é ação e reação. Em formas geométricas observamos apenas um Mundo onde estamos circunscritos e recebemos um convite ao saber indefinido apesar de ficarmos presos ao finito...
O Ser Humano está apto a descobrir as suas próprias verdades?
Depende de qual a verdade que esteja apto a acreditar.
A grande verdade a ser ouvida e revista será o resgate da família, já que hoje, falar de família tornou-se assunto retrógrado e antiquado. Não tenho medo de afirmar que somente com a reestruturação da família, a conscientização de que somos seres em potenciais que podemos amar e ser amados, a busca pela paz interior e esta tal felicidade será alcançada. Dizem que o trabalho dignifica e enobrece o homem e neste sentido que través de um trabalho cognitivo teremos um encontro definitivo com o nosso EU e para que assim possamos desenvolver um relacionamento inter-pessoal. Desta forma a sociedade passará a ser envolvida e que todos, principalmente aqueles que tenham acesso à formação de opiniões não desistam e continuem a levantar essa bandeira em prol da renovação da mente humana como resgate de nossa essência natural levando-nos a uma vida em estado paradisíaco.

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Amor



O amor se faz presente em tudo. Divaga pelo infinito com sua grandeza incomensurável indo como é próprio de nós e se faz presente em todos os seres vivos de maior ou menor grau. O amor que sinto por ti, vai além do tamanho do universo muito menos a sua beleza se comparam com o amor que que fizeste nascer em mim por ti.
De forma viva e pronta aos poucos na medida certa ele se faz presente e pronto para ser exteriorizado através de atitude, gestos e comportamentos.
Cada ser, precisa de algum motivo para ser impulsionado para sentir-se vivo e manter o equilíbrio entre a razão e o coração, em mim, esta força vem de você. Você é a  minha parte boa, és apenas a mais pura energia que da sentido e faz com que cada parte de mim vibre com toda a intensidade e leva-me a identificação com o universo.
Somos filhos de Deu, e por sermos assim, já nascemos especiais, quase donos de nos mesmo, apenas pertencemos ao que nos amam. Pena que com o correr dos dias, esquecemos em como dividir o coração para que possamos amar mais e fazer de nossas vidas um Ato Divino no Amor.
Em nossa essência, trazemos o dom do amor, em fazer bem ao próximo, assim como fadas ou duendes podemos tocar com dedos de condão a alma de cada um e como magia ouviremos o som de harpas em nossas almas.
Em um determinado momento, percebi que não traduzia toda a eternidade existente em nós e nosso Pai Celestial mostrou-me como você é: Uma essência pura do Amor. Mostrou-me isto e aprendi com você a amar desta forma. Com você aprendi a ser menos egoísta, a amar mais compartilhar mais, ter tempo para ouvir mais. Sempre soube que tua alma é de Luz e teus braços longos, chegando ao infinito para abraçar e proteger os que são caros à você.
Somos dádivas de Deus, e agradeço ao nosso Deus pela Benção de um dia, por todos os dias e por todas as nossas vidas, ter posto você ao meu lado.
Obrigado.. Por você existir e permitir que venha fazer parte de sua vida.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Entre o amor e o ódio


Algumas pessoas acreditam que o amor e o ódio andam de mãos dadas.Será possível transformar o amor em ódio? Existem uma variedade de formas de afeto que irão definir em qual nível e intensidade este sentimento receberá alguns milhares de nomes: amizade, carinho, ternura, companheirismo entre tantos outros o amor. No entanto, em uma realidade mais racional, o que percebemos é que nem sempre a expressão do amor dá-se por vias normais ou saudáveis. Um exemplo clássico disto é em algumas relações conjugais, onde existe o exercício da “posse” usado como mascara o amor. Diante das dificuldades de convivência, o casal comporta-se como verdadeiros inimigos, fazendo das juras de amor em desavenças dentro do lar. Se o amor existe, como é possível isto ocorrer? Que poder é este que transforma o amor em vingança, em disputa e ódio?
Enquanto no amor temos a expressão do afeto em forma positiva, no ódio encontramos o total desapreço por aquele que se tornou alvo da nossa ira. Assim, quando alguém nos diz que hoje odeia aquele que um dia jurou amar, com certeza posso dizer, que o que ele sentia por esta pessoa era tudo, menos amor. Isto porque o amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem e não ver o outro prejudicado ou mau.
Aqui quero focar a idéia de que o amor está voltado para o exterior, para o lado altruísta da relação e baseado na vontade e desejo em cuidar dos interesses do cônjuge. Como o amor não cobra, não exige, simplesmente flui incondicionalmente à pessoa que ama verdadeiramente espera que o outro seja feliz, que tenha experiências que lhe propiciem o crescimento, mesmo que isto signifique abrir mão do desejo em estar da companhia da pessoa amada. Para pessoas assim, a própria felicidade encontra-se atrelada ao bem-estar daqueles que eles escolheram ser o objeto de seu amor , pois eles bem sabem que é impossível separarmos aquilo que nunca esteve unido de fato e que o amor pode se expressar de outras formas aquém da união física.
Não irei dizer que não podemos ficar com raiva ou nos sentirmos magoados quando alguém, que julgamos amar, opta por outro caminho. Porém, se me decepcionei com esta pessoa é por que talvez eu tenha acreditado nela e não em sua essência. O tempo é um grande sábio, como dizem, o melhor remédio para curar nossas feridas e enxergarmos com clareza a realidade que existia e não a quilo que havíamos criado frente as nossas carências internas.
Quando o amor se faz presente em nossos corações, conseguimos nos perdoar e aos outros também, entendendo que as pessoas passam por nossas vidas, para que possamos vivenciar lições úteis ao desenvolvimento de ambos.
Paro, penso e vejo que é possível aprendermos a transformar a posse em amor, a olhar o que de positivo restou, pois sabemos que o que fica de uma relação é o que de verdadeiro existia nela: carinho, amizade, respeito, cumplicidade ou, simplesmente compaixão pelo outro. Mas, se o amor é isto como o ódio surge? O que significa odiar?
O ódio é uma paixão que nos impele a causar ou desejar mal a alguém. Ora, se ódio é paixão e este um sentimento intenso que sobrepõe nossa lucidez e razão, o que encontraremos aqui é o apego, ou seja, o lado egoísta da relação. Neste caso, preocupamo-nos muito mais com a satisfação de nossos desejos pessoais, com nossas carências, com o controle do relacionamento afetivo, do que com a nossa capacidade de expressar o amor de forma incondicional.
Várias pessoas costumam acreditar que amam realmente alguém até surgir um obstáculo na relação. Quando o outro, por ação ou omissão, deixa de satisfazer seus desejos, muda seu padrão de comportamento, faz uma nova escolha, ou seja, começa a se afastar daquele modelo por elas idealizado, o sentimento de intensa frustração instala-se, levando-as a se fixarem no desejo de destruição daquele que julgam ser o grande culpado pela intensa dor emocional que atravessam. Quando entramos em uma relação imaginamos que a outra parte irá nos complementar, satisfazendo nossos desejos e idealizações. Esquecemos, porém, que não podemos completar aquilo que só a nós compete: o preenchimento de nosso vazio interno. Que a relação envolve sentimentos de compreensão, companheirismo, troca, o saber ceder ou esperar. E, o mais importante, de que as pessoas não são nossos ativos, mas sim nós é que pertencemos ao mundo, tendo liberdade de vivências e escolhas, sejam estas agradáveis ou não para nós ou para o outro. Toda e qualquer relação é como um conhecimento, é um crescimento e que poderá se dar varias formas. Muitas vezes, quando nos relacionamos com alguém, costumamos ativar dinâmicas não bem resolvidas nos envolvidos, as quais resultam apenas em uma interação patológica. Desta forma, quando nossas expectativas não são correspondidas, acabamos por gerar sentimentos de hostilidade que se transformam num jogo de culpas, cobranças e no aniquilamento das pessoas envolvidas. Porém, enquanto nos "pré-ocupamos" em nos  punir  ou  levar  o  outro  à  tortura,         deixamos de viver novas experiências, de fazer novas escolhas, de aprender com o suposto erro, de nos respeitarmos enquanto seres merecedores de amor e compreensão e de encontrar o nosso verdadeiro caminho.
A dinâmica do amor e ódio pode ser encontrada naqueles indivíduos que cultivam sentimentos de posse.. Isto porque o ciumento possessivo não consegue desenvolver o amor autêntico por confundir todas as relações com uma necessidade narcísica. Em outras palavras, estas pessoas não conseguem amar, mas sim precisam de um sentimento que são amadas, o que justifica que suas perdas sejam revestidas de uma posterior substituição. É diante da ameaça da perda que elas transformam sua paixão em ódio, sentimento este que reflete a baixa auto-estima e insegurança que as assolam.
Lembrar de que um verdadeiro encontro de almas só ocorre quando existe o real desapego e isto só é possível quando aprendemos primeiramente a nos amar, a nos respeitar e a nos valorizar, através do nosso autoconhecimento, ou seja, do contato com a nossa essência. Quando se ama é importante ressaltar que as pessoas ficam juntas, não por necessitarem umas das outras, mas sim pela satisfação que sentem em compartilhar um mesmo sentimento, um mesmo ideal.
O amor não precisa de condições, ele basta por si só. Assim, apenas iremos refletir no mundo aquilo que te-mos dentro de nossa alma, que este algo seja o exercício do AMOR INCONDICIONAL, pois através dele o ódio nunca encontrará espaço para se manifestar.
Que hoje possamos aprender a amarmos incondicionalmente um ao outro.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um sofrimento desnecessário

Muitas vezes me sinto ingênuo, ou simplesmente irreal. Imaginava que um relacionamento amoroso não poderia estar sujeito a dilemas e dentre os inúmeros conflitos que ocorrem em uma relação. O ciúmes ao meu ver talvez seja um dos maiores causadores do sofrimento no homem. Há meu ver de longe é um sofrimento desnecessário.
É incrível como podemos sofrer com este sentimento. Contaminando amigos, parceiras com paranóias e cobranças.
É certo que, quando amamos alguém, surgirão preocupações com a possibilidade da perda, antes mesmo da concretização do fato. Se faz necessário que o Eu, comece há discernir entre o sentimento de insegurança e a manifestação deste mesmo sentimento. Ter e sentir ciúmes, vejo até como um sentimento natural e faz parte de todo ser humano. Porém é necessário que se faça saber como lidar com este sentimento.
Se em um determinado momento possamos sentir raiva ou ódio, não comece matando ou dando porrada, apesar do desejo ser constante e presente. Não temos este e direito! Por que não aplicamos o mesmo quanto ao ciúmes?  Não é por que sentimos, que temos o direito de aporrinhar a vida dos quem amamos. Quem sabe se viéssemos a pensar como um psicólogo, um terapeuta, ou qualquer outro profissional que possa analisar o fato de um ciumento ter um comportamento de um parceiro realmente infiel ou pode ser também pura projeção de hábitos que se originaram por traumas em um passado seja ele distante ou mais presente. Talvez o momento que surge o ciúmes da pessoa amada e onde percebemos que ela tem uma facilidade para fazer novas amizades, mesmo sabendo que ela não irá trair ou que seja sua popularidade que venha incomodar. Quem sabe, seja por isto que o ciumento tem o dom em fazer de tudo para afastar a pessoa amada dos amigos e tê-la somente para si.
Pare, reveja o seu passado, e analise se você já foi traído, não apenas por um amor, mas traído por amigos, por pessoas em que confiava. Irá observar e começará a perceber que este comportamento e tão infantil quando dos fatos ocorridos sua vida.
Talvez, seja por isto que em certos momentos a insegurança venha ser descomunal e leva a projetar tudo isto na pessoa amada. Por medo em perdê-la, é imposto um controle, uma vigilância tão grande que faz com a relação se deteriore. Se no começo o relacionamento parecia ser muito simpático  e  sedutor,  por  que  após  algumas desconfianças o leva a ser uma pessoa obsessiva e    insuportável.
Pense, se não se faz necessário uma mudança. Comece não somente a reconquistá-la mas manter um policiamento em si, ficando atento a tudo que possa incomodá-lo. Comece a dialogar mais, não fique tanto tempo juntos como antigamente, permita que cada um tenha vida própria. Aprenda a viver e tenha uma nova vida ao lado da pessoa que . tanto ama.. Mostre com gestos e atitudes. Lembre-se não somos donos de nada neste mundo, somos pessoas livres.. então deixe-a livre, assim poderá demonstrar o verdadeiro sentimento. O amor que tens e não a posse.


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terça-feira, 4 de maio de 2010

Saudades


Que sentimento é esse que invade o peito, dilacera o coração. Faz com que os olhos gritam de saudades em forma de lágrimas. Que estas gotas cristalinas sejam transformadas em dia de  alegria em vez de dor. É levar no coração a presença de pessoas amadas. Sentir a emoção em ter perdido um amor, em ver o amor partir é sentir o coração pulsar mais forte na partida e ter a certeza de um reencontro. Nada mais do que simplesmente permitir sentir permanentemente a presença de quem já esta ausente quando a presença se faz presente. Saber que o passado vivido valeu a pena. Lembrar o dia de ontem e querer que se fosse o hoje. É sentir falta dos carinhos, das conversar por mais banais que poderiam ser. É sentir falta de tudo que nos lembram a pessoa distante.
Saudades nada mais é que ter a presença da ausência. É um sentimento de falta, de cheiros, imagens de tempos passados. Saudades é uma unidade da medida do tempo e de vida que já passou e que, por mais que esteja feliz seja onde estiver, vivendo o que for, ainda assim sentira tristeza por não existir mais ou por não poder ter mais. Sejam pessoas ou animais que estejam presentes apenas em nossos corações e mentes.
Saudades é um sentimento sem definição, sem tradução. A  única coisa que aprendi é que ter  e sentir saudades é um sentimento... é o mais puro, pois nada mais é que uma uma manifestação do mais puro e verdadeiro sentimento. Sendo uma expressão do amor, é um milagre da vida e  sendo milagre vem de DEUS. Sendo de DEUS é bom e salutar.
Não perca mais tempo, viva havidamente o dia de hoje, diga aos que ama o quanto são importantes à você já que talvez quando o amanhã chegar já não poderá mais dizer. Quem sabe, deixando para amanhã poderá ter saudades junto com um sentimento de culpa, uma magoa..frustrado por não ter tido coragem em dizer, Te AMO, voce é importante para mim.
Não permita que o véu do orgulho leve-o a cegueira e estrague este sentimento que é a maior prova da existência  do amor de DEUS por nós, mesmo que seja  repleta de erros, acertos e saudades. Permita-se viver. Permita-se a amar.




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domingo, 2 de maio de 2010

Esta tal Felicidade



Somos humanos e buscamos sempre a felicidade. Porém, não sabemos onde encontrá-la. O que vem a ser a felicidade? Onde posso encontrar esta tal felicidade? Sei de uma coisa: Felicidade não tem medida, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não é um bem material. Se a felicidade tem uma chave, a pessoa ou o ser que a criou escondeu muito bem escondida de tal forma que não conseguimos encontrá-la.
Não iremos mais viver na ilusão, a felicidade está em nós mesmos, não adianta procurá-la em lugar algum, ela só existe dentro de cada um de nós. Mas não fiquemos mais aflitos porque a felicidade é diferente para cada um de nós. A minha felicidade não é e nunca será igual a sua ou de qualquer outra pessoa. Cada um de nós devemos partir em buscar a sua própria felicidade.
Se pensarmos de forma racional mesmo fazendo uma leitura com o emocional encontraríamos um jeito de fazer contas da medida do bem, iríamos dizer que a felicidade poderá ter um tamanho, poderá ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanho do mundo. Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de ficar, presente, passado, futuro. Felicidade é confiança: Fé e crença, trabalho e ação. Iremos perceber que ser feliz não é ter bens materiais, porque os maiores bens são os espirituais. Vamos fazer uma reflexão, vamos ver se a nossa a felicidade não é passageira, se nós não estamos criando uma falsa felicidade. Felicidade só poderá existir se for legítima. Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão. Não se pode ter pressa em ser feliz, porque a felicidade vem devagarzinho, como quem não quer nada, chega e se instala e fica. Ser feliz não depender de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder, não é fruto da ostentação, nem do luxo. Ser feliz é ter desprendimento, não é ambição e sim resignação. Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar. Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.
Que possamos aprender a amar a nós, a conhecer a nós mesmo e iremos a amar outras pessoas e seremos amados por outras pessoas. Precisamos ter o hábito em cultivar amigos verdadeiros, não falsos amigos que só estão próximos por causa de sua felicidade material. Estes são os maiores bens que poderemos levar conosco para a eternidade.
Observe o quanto a vida nos proporciona grandes oportunidades, e sempre elas surgem em momentos de grandes dificuldades e conflitos. Quando este momento acontece, sempre nos entregamos ao trabalho, para com um fardo maior esquecermos das dores e dissabores
Sejamos felizes, vivemos o hoje, o aqui e o agora, seja hávido em seu viver. Viva minuto a minuto plantando seu futuro dia a dia, um dia por vez e assim poderá dizer: Hoje sou feliz.

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sábado, 1 de maio de 2010

Tristeza e Melancolia


Em uma poesia, poema ou música, sempre vem acompanhada de tristeza e melancolia. Mas, na prática, a solidão pode ser sinônimo de liberdade, além de uma fonte inesgotável de auto conhecimento.
Algumas vezes poderá ser algo sombrio, um mergulho na tristeza e melancolia. Neste momento irá fazer uma pergunta: O que esta acontecendo comigo? Certamente não ira obter uma resposta simples e já deve ter percebido que tudo perdeu a graça dizem que ao lado da tristeza e melancolia, esta a desesperança e  a certeza de que a morte está próxima. Não exatamente à  morte física, mas a morte das emoções, dos sentimentos e do desejo de viver. Isto chega a ser uma doença, talvez a pior e a mais trágica e perigosa das doenças da humanidade: a depressão. Poderá ainda buscar em você as respostas para estas dores, mas irá fugir de ouvi-la, mas se continuar fugindo, tudo continuará como está. E até quando conseguirá suportar? Será que seu corpo já não está dando sinais que nada está bem? Irá notar que suas manifestações são devastadoras e capazes de sugar até a última gota de energia. Irá nos levar a um isolamento, a uma apatia generalizada e que irá atingir todos os aspectos da vida. Em síntese, a depressão é a doença da alma representada por uma dor subjetiva e inefável, que seqüestra quem a possui e o faz caminhar por um abismo muito escuro. Se não tomarmos medidas adequadas e em tempo hábil, o destino de quem sofre com a doença pode ser o “fundo do poço”. Este fundo do poço chega a uma depressão onde o pesar, chega a ser um luto diário. Não uma morte física mas da alma. Em ultima analise, vive-se uma situação de alternâncias, momentos bons e ruins, como todos nós estamos sujeitos, e dependendo da capacidade de cada um lidar com a situação chega a ser um aspecto negativo onde poderá dar origem a doença.
Após estar instalada sente-se uma constante angústia, mau humor, irritabilidade, pessimismo, sensibilidade excessiva, culpa, auto piedade, desejo de morrer, falta de concentração dentre tantos outros sintomas. Normalmente, a busca para a doença esta nas dores físicas, quando , na verdade, sofrem mesmo de problemas da alma.
O que para algumas pessoas representa o fim para outras não passa de fatos tristes, mas vêem na superação o motivo de continuar a viver. Dar a volta por cima, mesmo com dificuldades, agora, para outros representa ir ao fundo do poço e não voltar mais.
Algumas pessoas parecem sabotar as suas próprias oportunidades para uma vida feliz, e acabam por permitirem-se fugir de suas mágoas sem resolve-las e criando defesas que em longo prazo podem fazê-las sofrer muito mais. Um exemplo: Por que a ingestão de alimentos ou bebidas alcoólicas em excesso quando está triste, magoado? Não está na hora de repensar o que mais pode nos dar prazer além disto? Um dos fatores que mais leva à tristeza geralmente encontrados são em relacionamentos afetivos. São relações sem prazer com muitas cobranças e com muita distorção emocional. Mas será que vai adiantar devorar uma caixa e chocolate ou um litro de vodka? Será que você irá se satisfazer com tão pouco? Não crê que mereça mais? Creio que sim!!! Agora, antes de tudo é preciso reconhecer a existência da insatisfação em você para buscar como agir e seguida Se faz necessário ter coragem e um elevado grau de amor por você mesmo para enfrentar cada um dos problemas em vez de fugir dos mesmos. Ninguém poderá cuidar de sua vida nem de seus problemas por você. Eles jamais irão desaparecer a menos que você decida resolvê-los. Acredite que você é capaz! Se você não acreditar no que é capaz, quem irá acredita? Não busque no acaso razões para sua felicidade, busque em você e investigue o que ocorre dentro de você e em sua vida e prepare-se para escolher o Caminho da felicidade, da paz e do amor. Não demore um minuto a mais em fazer algo por você, ou irá querer continuar como está?



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