terça-feira, 26 de junho de 2012

Quando Jesus nasceu?



Para alguns, Jesus nasceu em 25 de dezembro do ano I da era Cristã.

A pergunta é, para você, quando esta Luz se fez presente em vossa vida? Sei que cronologicamente e historicamente existem muitas lagunas a serem preenchidas...

No livro Crônicas de Além Túmulo, Psicografia de Francisco Cândido Xavier pelo Espírito de Humberto de Campos:” João – disse-lhe o Mestre – lembras-te do meu aparecimento na Terra?

- Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de frei Dionísios, que colocou erradamente o vosso natalício em 754, calculando no século io em 754, calculando no ste o vosso natalromana, apesar da arbitrariedade de frei Dions z encantadora suavidade a noite de BeVI da era cristã.

- Não, meu João – retornou docemente o Senhor – não é a questão cronológica que me interessa em te arguindo sobre o passado. É que nessas suaves comemorações vem até mim o murmúrio doce das lembranças!...

- Ah! sim, Mestre Amado – retrucou pressuroso o Discípulo – compreendo-vos. Falais da significação moral do acontecimento. Oh!...se me lembro... a manjedoura, a estrela guiando os poderosos ao estábulo humilde, os cânticos harmoniosos dos pastores, a alegria ressoante dos inocentes, afigurando-se-nos que os animais vos compreendiam mais que os homens, aos quais ofertáveis a lição da humildade com o tesouro da fé e da esperança. Naquela noite divina, todas as potências angélicas do paraíso se inclinaram sobre a Terra cheia de gemidos e de amargura para exaltar a mansidão e a piedade do Cordeiro. Uma promessa de paz desabrochava para todas as coisas com o vosso aparecimento sobre o mundo. Estabelecera-se um noivado meigo entre a Terra e o Céu e recordo-me do júbilo com que Vossa Mãe vos recebeu nos seus braços feitos de amor e de misericórdia. Dir-se-ia, Mestre, que as estrelas de ouro do paraíso fabricaram naquela noite de aromas e de radiosidades indefiníveis um mel divino no coração piedoso de Maria!...”

Não importa se Jesus nasceu em 754 ou 749 da era Romana.

Mas, em verdade, que importa o tempo, se existe inúmeras almas onde o Jesus ainda não reina?

Muitos corações ainda são semelhantes às estalagens  de Belém, cujas portas estavam fechadas, sob alegação de estarem lotadas.

Hoje em dia, quando o Cristo bate às portas de nossos corações, encontra muitos deles lotados pelos interesses pessoais, pelo egoísmo, pelo orgulho, e pelo desejo de conquistas materiais, não sobrando espaço para ele.

Se perguntássemos a Paulo, apóstolo, onde e quando Jesus nasceu talvez ele nos dissesse que foi na estrada de Damasco, quando se viu envolvido na sua divina luz. Após muitas lutas íntimas, Paulo disse: “já não sou eu quem vive, é o Cristo que vive em mim”.

Se fizéssemos a mesma pergunta à Madalena, é possível que ela nos informasse que o Cristo nasceu em Betânia, certa vez em que sua voz cheia de pureza e doçura, despertou-lhe a sensação de uma nova vida, com a qual até então jamais sonhara.

Pedro talvez dissesse que Cristo nasceu no átrio do paço de Pilatos, no momento em que o galo cantou pela terceira vez, acordando a sua consciência para a verdadeira vida.

Dos lábios de João o Evangelista, pode ser que ouviríamos a afirmativa de que Jesus nasceu no dia em que lhe iluminou o entendimento fazendo-o saber que Deus é amor.

Para Zaqueu, o Publicano, talvez Jesus tenha nascido numa esplêndida manhã de sol, quando ele, ansioso por conhecê-lo, subiu numa árvore, à beira do caminho por onde o Cristo passava e o mestre lhe disse que gostaria de fazer-lhe uma visita.

Dimas, o chamado bom ladrão, nos diria que Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humanas supunham aniquilá-lo para sempre. Naquele momento, o Cristo lhe dirigiu um olhar repassado de piedade e ternura, e o fez esquecer todas as misérias deste mundo, nascendo para sempre em sua intimidade.

. Já para o senador romano Públio Lentulus Sura após o desencarne de sua amada esposa.

Se perguntarmos com sinceridade, se o Cristo nasceu em nós, talvez percebêssemos que não temos permitido esse nascimento.

Aquele que ainda não sentiu em seu íntimo a influência do Cristo, ignora, em verdade, que ele nasceu.

No dia em que fizermos  algumas perguntas a nós mesmos e as respondamos intimamente.

Cristo nasceu? Quando? Onde?

Que influência temos permitido  ELE exercer em nós desde nascimento

É Chegado o momento em praticarmos a reforma intima. Talvez, se pensarmos que ainda não estamos preparados ou que ainda amanhã eu começo, pode ser que um dia perceba e diz: “ Quanto tempo eu perdi!”


 

Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

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