quinta-feira, 28 de junho de 2012

Caridade



         Podemos definir  como “Boa disposição do ânimo para com todas as criaturas”.

Ao nos deparamos com a palavra caridade, intuitivamente nos vem o auxílio material ao próximo. Entretanto, falarmos de caridade, pensamos em dois tipos de caridade: A Caridade Material e a Caridade Moral. Praticar a caridade material é mais fácil, assim como praticá-la, mas qual é o mérito nelas? Até onde tenho responsabilidade em dar uma esmola, o pão, o peixe? Não seria melhor em dar a condição para que cada criatura pudesse conquistar seu próprio sustento? Talvez, porém a  caridade material é complemento à caridade moral, no entanto, é na caridade moral que iremos encontrar nosso maior mérito.

 Mas, o que é moral? É o que procede com justiça, conjunto de princípios e valores morais de conduta do homem. Resumindo, uma criatura que vive em constante reforma  intima...

Neste planeta em que vivemos, já tivemos alguns exemplos de caridade moral, entre eles podemos citar: Mohandas Gandhi, Chico Xavier, Francisco de Assis, Bezerra de Menezes, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce e tantos outros que conhecemos, estejam encarnados ou desencarnados. O que todos eles têem em comum? A CARIDADE.

 Notemos que o Evangelho de Jesus está repleto de ensinamentos sobre a caridade. Aos poucos vamos percebendo a necessidade da conquista desta virtude. Por outro lado, como seguidores dos ensinamentos de Jesus, o seu MAIOR exemplo,  aliado ao exemplo aqueles que admiramos na prática desta sublime virtude.

A máxima da Doutrina Espírita: "Fora da Caridade não há salvação", nos leva a pensar que somos criados para sermos felizes, queremos ser felizes e temos necessidade de sermos felizes, é preciso que entendamos e começamos a pratica da Caridade.

De que forma poderemos por em prática a caridade moral? No dia a dia a vida nos apresenta grandes oportunidades de praticarmos a caridade moral. Buscando compreender cada companheiro na familia, no trabalho na sociedade de uma forma geral. Da mesma forma, a vida oferecenos oportunidade da pratica da carida material, que é “dar agua a quem tem sede”, “alimentar a quem tem fome”. Quando acharmos que não somos suficientemente abastado financeiramente, lembremos da Lição do Mestre Jesus do “Óbulo da Viúva”; “E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4)”.

No Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XIII, item 9 encontramos uma mensagem de Rosália: "A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral."

Desta forma, lembremos-nos das palavras de Jesus “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos que nos fosse feito”.

Simples, porém não é fácil, para praticar a Caridade Moral, precisaremos antes avaliar o que somos em um processo de reforma constante.

Somente quando nosso íntimo estiver em comum acordo com nossas atitudes e que seremos merecedores do reconhecimento da caridade moral.


Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

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